E este menino nos diz:
- Eu não vim para ser servido, mas para servir.
E poderíamos usar um dito antigo: “Quem não vive para servir, não serve par viver.”
E também poderíamos, com Ele, dizer:
- Só se serve a quem se ama;
- Só se ama a quem se conhece;
- Só se conhece a quem se procura...
Ah! Natal, Natal, Natal! Tempo bom para pensar, refletir, meditar...tempo de ir em busca... tempo de viver.
E o Menino está ali, dizendo-nos: “Venham, venham me conhecer!
Sejamos amigos, conheçamo-nos!...
Deixem-me conhecê-los, deixem me servir!... Eu vim para isso. Quero ser feliz com a sua felicidade!
Sejamos felizes, juntos!”
Se recebêssemos um convite assim - tão claro, direto – certamente abriríamos os abraços, o coração e diríamos: “Venha, meu Menino, venha!
Venha cá, deixe-me dar-lhe um grande ‘upa’! Venha cá, dê-me também um ‘upa’ bem apertado e gostoso.”
E ficaríamos extremamente felizes, porque tivemos de encontro ao peito - o peito onde pulsa um coração que bate por toda a humanidade - o peito do Menino-Deus.
E poderíamos ouvir dEle algo mais: “Eu vim para que todos tenham vida e, em a tendo, que a tenham em abundância.” E se prestarmos bem atenção, talvez... quem sabe... também ouviremos:
“Quando eu crescer, quero ser do CURSILHO, porque ali também se vive o espírito do ‘Eu não vim para ser servido, mas para servir’, e o ‘Vim para que todos tenham vida e, em a tendo, que a tenham em abundância’ e também o ‘Quem não vive para servir, não serve para viver.” E Ele certamente diria “Quem não vive para servir, não serve para ser CURSILHISTA.”
Perguntaríamos: “Mas... no tempo d'Ele, já havia o CURSILHO?” E teríamos de reconhecer: Não é o CURSILHO que é do tempo d'Ele, contudo, é Ele que é do tempo do CURSILHO.
Ah! Esse menino-Deus não poderia ter vivido apenas há 2000 anos... ficaria muito longe... distante, perdido no tempo. Ele pertence ao hoje, ao aqui, ao agora. E é assim que o queremos... e é assim que Ele quer.
Quer ser presente, no tempo e no espaço. Quer estar presente... quer ser o nosso presente de Natal. Não para o pormos embaixo de um pinheirinho... sobre a mesa... ou dentro da meia, pendurado na lareira.
Ele quer ser um presente, estar dentro do nosso coração... não apenas neste período Natalino, mas em todo o ano... quando fazemos planos para o ano que se inicia... durante o ano, quando lutamos para realizar nossos sonhos... quando nos propomos, num novo Natal, a agradecer por tantos benefícios recebidos.
E o tendo em nossas vidas, peguemo-lo pela mão e digamos: “Haverá uma reunião do CURSILHO. Vamos juntos? Temos tanto bem para fazer! Há tanta gente para servir...” e não nos surpreendamos se Ele nos responder: “Ei, eu também tenho tanto para fazer, há tanta gente para servir – necessitada de um apoio material, de uma ‘mãozinha’, de uma palavra amiga, de uma orientação, de um conselho – você não quer vir comigo, também? Venha, dême a mão, vamos juntos! Façamos um CURSILHO, nós dois... saiamos por aí, convidemos mais gente... e mais... e mais... e façamos, deste mundo, um grande CURSILHO... e todos, de mãos dadas, transformemos este mundo, façamo-lo mais unido, mais fraterno, mais solidário, onde não mais reine o egoísmo e a discórdia, mas apenas e tão somente o AMOR!”
Feliz Natal para você, Feliz Natal!
Venha, faça parte desta nova corrente!
Venha ser um conosco! Venha ser feliz!
Venha ser um conosco! Venha ser feliz!
Venha dar sua mão, venha receber a nossa! Vamo-nos dar as mãos... mãos que juntas constroem a vida... mãos que, solidárias, seguram... amparam... sustentam... impelem para a vida, para a vitória, para o AMOR.
Sintamos, todos e cada um, que estamos segurando - com a mão direita - uma mãozinha pequena, suave e delicada (mas firme), olhemos para Ele, demos-lhe uma piscadinha e digamos juntos: “Vamos, o mundo espera por nós para ser feliz.”
FELIZ NATAL A TODOS!!!
Abra o coração para que o Cristo possa nascer e crescer com alegria.
Por: Artur Palú Filho
GER – Regional Sul II – Paraná II.
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