Igreja a serviço da vida plena para todos. Essa é uma das urgências da ação evangelizadora no Brasil, retratadas em uma série especial exibida pelo noticias.cancaonova.com desde a semana passada. Principalmente tendo em vista as diversas ameaças à vida humana, a Igreja mostra que está atenta a essa problemática e que tem como missão contribuir para estabelecer uma vida digna a todo ser humano.
Mesmo diante do direito que todo ser humano tem à vida plena, muitos ainda sofrem com condições de vida precárias. Nessas situações, o assessor da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Arquidiocese de Aparecida (SP), padre Matusalém Gonçalves dos Santos, destacou que, além de levar a Palavra de Deus, a Igreja também trabalha para levar para a pessoa o essencial para a sua sobrevivência.
Essa atitude da Igreja vai de encontro à missão de Jesus, conforme retrata o Evangelista João: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Citando o documento de Aparecida, as orientações presentes nas diretrizes da CNBB lembram que essa passagem bíblica resume a missão de Jesus, que por extensão é uma missão da Igreja.
Na Arquidiocese de Aparecida, padre Matusalém informou que a defesa da vida é o ponto norteador de todo o trabalho de conscientização realizado com os fiéis a fim de continuar despertando neles o compromisso com a vida.
'Nós estamos colocando a vida de Gianna Beretta Molla como exemplo de defesa da vida, que é o que realmente ela é, e fazendo esse plano de trabalho, dando orientação para as pessoas. Essa orientação, além da Palavra de Deus, confere a responsabilidade a cada um, levando para eles uma maneira simples de vida, mas ao mesmo tempo encarando as realidades, os desafios na sua própria vida, como também na dos outros'.
Para o sacerdote, a interação com o Evangelho de Jesus Cristo já constitui um grande serviço que cada discípulo missionário pode prestar para ajudar a garantir a vida plena para todos. Junto a isso, está a intensificação dos trabalhos da Pastoral Familiar nas comunidades.
'Essa consciência vem já de longo tempo, a Igreja já faz isso, mas tem que intensificar mais o seu trabalho. Abranger mais a vida das pessoas e também levar outras pessoas a participar da Pastoral Familiar de cada comunidade, paróquia e diocese e assim formando uma equipe que trabalha em defesa da vida e também pelo respeito da vida humana”, finalizou.
Fonte: cursilho.org.br
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