No dia 25 de janeiro se celebra a conversão de São Paulo que, de perseguidor tornou-se o maior anunciador do Cristianismo. Contemplar uma conversão é contemplar a misericórdia de Deus agindo no mundo. Conversão é ato de amor do Pai do céu.
É claro que depende de nossa vontade, mas o que nós fazemos, quando nos convertemos, é deixar agir a graça de Deus em nós.
Somos obstinados, teimosos, fracos, mas o Senhor sempre aparece, estendendo-nos a mão e, de uma maneira ou de outra, apontando-nos um novo e verdadeiro caminho a seguir.
O exemplo de São Paulo nos leva a perceber a luz de Deus em nossa vida, ainda que fechemos os olhos e os ouvidos para o seu plano de amor.
São Paulo é conhecido por suas cartas, lidas frequentemente nas celebrações eucarísticas, na Liturgia da Palavra. Através de suas cartas, sabemos muita coisa a respeito de sua vida e das verdades fundamentais de nossa fé.
Ele nasceu em Tarso da Cilícia, por volta do ano 10 da era cristã. Além de ser judeu, era também cidadão romano. Desde a infância, foi educado conforme a doutrina dos fariseus por um sábio chamado Gamaliel. Destacou-se inicialmente como um implacável perseguidor das primeiras comunidades cristãs. Foi conivente com o assassinato de Santo Estevão.
Sua conversão ocorreu de modo inesperado a caminho de Damasco, quando liderava uma perseguição contra os cristãos daquela cidade. Jesus Ressuscitado apareceu-lhe e o derrubou do cavalo, transformando-o de cruel perseguidor dos cristãos em ardoroso apóstolo dos gentios.
Ele consagrou a sua vida ao serviço de Cristo, viajando por todo o mundo conhecido de então, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo e o mistério de sua paixão, morte e ressurreição. É sem dúvida uma das principais colunas do cristianismo.
A conversão de São Paulo é muito significativa no contexto pessoal de todos nós. Que também nós possamos nos converter de coração sincero a viver uma vida conforme a vontade de Deus abandonando os erros e procurando a virtude e a graça de Deus!
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