quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Feliz e Santo Natal


A Palavra se fez carne e veio morar entre nós


“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz."

"Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina.  Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu.  Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que creem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.  E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele e proclama: “Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’”. De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.  Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.” (Jo 1,1-18) 

Em festa de Família, todos se reconheçam filhos de Deus e irmãos uns dos outros.

Feliz e Santo Natal de 2012
Abençoado Ano Novo
por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Natal está próximo


O tempo do Advento é um tempo de expectativa, e o cristão é chamado a vivê-lo em 
plenitude para atualizar a acolhida do Mistério da Encarnação na história de hoje e,
assim, receber dignamente o Senhor.
Temos oportunidade de participar da Eucaristia com os temas que nos fazem 
aprofundar este momento litúrgico, acompanhamos pela Liturgia das Horas e agora, a 
partir do dia 17 de dezembro, na semana de preparação próxima do Natal com textos 
que caracterizam a nossa cultura e abertura para a celebração cristã do Natal como as 
famosas “antífonas em Ó”. Presépios, músicas, enfeites também caracterizam este 
tempo, que convida a humanidade a agradecer a Deus pelo seu Amor para conosco. 
Popularmente em nosso país, a novena de Natal é a oportunidade de preparação já 
inserida em nossa tradição católica.
Somos chamados a exercitar a vigilância na fé e na oração. Participar da Celebração 
Eucarística neste tempo significa acolher e reconhecer o Senhor Jesus, que 
continuamente vem ficar no meio de nós e segui-Lo no caminho que leva ao Pai, a fim 
de que, com sua vinda gloriosa no fim dos tempos, nos introduza todos juntos ao Reino, 
para fazer-nos tomar parte na vida eterna, com os Bem Aventurados, Santos e Santas 
do céu.
A celebração penitencial é colocada como uma oportunidade concreta de conversão 
para que possamos preparar as nossas mentes e corações para abrigar profundamente 
o Senhor que veio, virá e vem. Tivemos também a coleta nacional para a evangelização 
que nos convocou a assumir nossa responsabilidade e compromisso batismais.
Portanto, são inúmeras as maneiras em que a Igreja incentiva seus filhos a se 
prepararem bem para a Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. A novena
 de Natal, geralmente realizada nas semanas que o antecedem, nos proporciona uma 
expectante espera de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nesses nove dias a Igreja nos 
convida a nos centrarmos mais no Senhor, fixando nele e somente nele nossos olhares, 
e, com Maria Santíssima e são José, aprendermos do Cristo como se vive segundo a 
vontade do Pai que está nos céus.
Que sonho nos é despertado mais uma vez: uma humanidade reconciliada, um mundo 
de paz, uma criação em harmonia! Eis o sonho do povo com a vinda do Messias, e eis o 
dom que ele traz! São Paulo diz na Carta aos Romanos que Cristo realiza este sonho 
prometido. A primeira reconciliação que Ele trouxe foi unir num só povo, numa só 
humanidade, o que antes era dividido.
Não nos esqueçamos de que o Natal é um tempo de escuta e de aproximação do Filho 
de Deus. Uma proposta de vida nova. Um novo estilo radical de vida. Que sejamos 
colaboradores e motivadores da cultura da paz, onde Cristo exerce sua força e traduz o 
seu amor misericordioso. Aproveitemos desses elementos de preparação para o Natal 
e, a exemplo de Maria, digamos: “Eis aqui a serva do Senhor”.
Que as atitudes de preparação nos levem a uma escuta aprofundada e comprometida 
da Palavra do Senhor e seja a oportunidade de crescermos em nosso caminho de 
seguimento a Cristo e a Trindade. Sejamos vigilantes e não cedamos às tentações do 
mundo que tendem a nos afastar do Deus vivo; corramos ao encontro do Filho de Deus 
para alcançarmos a salvação; acreditemos e trabalhemos por dias melhores, 
empenhando nossas energias para responder ao dom da graça e, assim, testemunhar 
os novos céus e nova terra.
Que ao despertarmos neste Natal, após um frutuoso período de preparação e conversão 
interior, possamos nos tornar luzes em meio a um tempo de trevas, esperança em meio 
a um tempo de desilusões, e mostrar ao mundo que o Menino da manjedoura – o 
Emanuel, Deus conosco – está presente em nossos lares esperando que lhe abramos a 
manjedoura de nosso coração e sejamos protagonistas deste novo tempo: tempo das 
luzes, da presença e da plena realização do ser humano.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por Dom Orani João Tempesta 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Bento XVI: Árvore de Natal é sinal da luz de Cristo

Apesar das tentativas de se apagar o nome de Deus da história, a sua luz continua a resplandecer sobre a humanidade através de Cristo”. Foi o que afirmou o Papa Bento XVI na manhã desta sexta-feira, ao receber em audiência a delegação da pequena cidade molisana de Pescopennataro, que neste ano doou ao Papa a árvore de Natal que ornamenta a Praça São Pedro. Na tarde desta sexta-feira, às 16h30, horário italiano, o pinheiro foi iluminado durante uma cerimônia que contou com a presença, entre outros, do Secretário Geral do Governatorado, Dom Giuseppe Sciacca.

Cada vez que o homem quis apagar no mundo a luz acesa com o nascimento de Jesus, o resultado foi uma escuridão feita de horrores. A iluminação da árvore de Natal na Praça São Pedro sugere a Bento XVI uma reflexão feita de luzes e sombras. A primeira, deslumbrante, de Deus feito homem, “vindo para dissipar as trevas”. A segunda, obra dos homens, quando nas várias épocas tentou apagar a luz de Cristo para acender flashes ilusórios e enganadores, teve como consequência a abertura de períodos marcados por trágicas violências sobre o homem. “

“Isto porque, quando se tenta cancelar o nome de Deus nas páginas da história, o resultado é que se traçam linhas tortas, onde até mesmo as palavras mais belas e nobres perdem o seu verdadeiro significado. Pensemos a expressões como “liberdade”, “bem-comum”, “justiça”. Privadas de suas raízes em Deus e no seu amor, no Deus que mostrou o seu vulto em Jesus Cristo, estas realidades permanecem muitas vezes à mercê dos interesses humanos, perdendo sua ligação com as exigências de verdade e de responsabilidade civil”, afirmou o Santo Padre.

Falando aos habitantes da pequena localidade de Pescopennataro, - pouco mais de 300 pessoas - Bento XVI destacou que ninguém conseguiu suprimir a história de luz e de amor iniciada dois mil anos trás em Belém: “Esta luz altíssima, em que a árvore de Natal é um sinal e uma recordação, - disse o santo Padre -, não só não diminuiu sua intensidade com o passar dos séculos e dos milênios como continua a resplandecer sobre nós e a iluminar cada ser humano que vem ao mundo, especialmente quando atravessamos momentos de incerteza e dificuldade”.

Por fim o Santo Padre agradeceu a oferta da árvore, um abeto de 24 metros, cuja madeira será utilizada em trabalhos de solidadiredade.


Por:
Rádio Vaticano

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Quarta feira dia 07 de novembro de 2012, tivemos um momento muito bacana e democrático no MCC setor Cabo Frio, Realizamos a eleição para o coordenação do triênio 2013/2015 do nosso setor. A apuração foi emocionante e muito divertida, voto a voto, os candidatos se alternavam na liderança. Ao final Domingos Cordeiro venceu com uma diferença de apenas 4 votos.
Portanto, pedimos a todos que rezem por nosso novo coordenador, para que Deus o abençoe e o mantenha firme nessa nova missão evangelizadora.

Coordenador: Domingos Cordeiro Neto
Vice Coordenadora: Liana Ferreira de Oliveira Cunha

para ver as fotos da votação clique aqui


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ação Evangelizadora

Ação Evangelizadora - para ver as fotos clique aqui

     Neste sábado dia 27 de outubro, os Jovens do Grupo Anjos da Assunção do Cursilho, Grupo Jovem alegrai-vos e demais Cursilhistas participaram de um dia muito especial com as crianças da capela Nossa Senhora Aparecida no Bosque do Peró, onde houve muita alegria, distribuição de presentes, brincadeiras e um delicioso lanche com a comunidade.
    Aproveitamos para agradecer aos que direta ou indiretamente ajudaram para a realização dessa ação e pedir que Deus abençoe sempre cada um de vocês e que derrame as bençãos sobre esta comunidade do Bosque do Peró, Deus Abençoe!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

SUA AJUDA SERÁ DE MUITA IMPORTÂNCIA

Gostaríamos mais uma vez de contar com a ajuda de todos vocês, nessa 6ª feira, feriado de 7 de setembro, em mais um mutirão na casa de retiros Jesus, Maria e José. Precisamos muito do engajamento de todos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Entrando no Clima do Cursilho Jovem

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. 
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade. 
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. 
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos. 
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte. 
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. 
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos". 


                                                                                Texto extraído da "Carta Papa João Paulo II aos Jovens"

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Assunção de Maria


Este dogma foi proclamado no dia 1º de novembro de 1950, por Pio XII com a Bula “Munificentissimus Deus”: “Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma dignamente revelado, que a Imaculada Mãe de Deus e sempre virgem Maria, terminando o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”
(Enunciado do Dogma).

Histórico

Nos quatro primeiros séculos da Igreja, esta verdade já era crida, mas professada implicitamente, até que no séc. IV
começou a se formar uma doutrina a esse respeito.
No séc. VI, começa a ser celebrada no Oriente a festa da dormição de Nossa Senhora.
A partir desta data são muitos os Escritores e Teólogos que escrevem sobre esse assunto, principalmente os orientais:
São Modesto de Jerusalém (634); São Germano de Constantinopla (733), São João Damasceno (749) e Sto. André de
Creta (740), que defendem a assunção corpórea de Maria.
Outros Teólogos dizem não saber o paradeiro de Maria (São Beda, o venerável e Santo Isidoro de Sevilha).
Desde o séc. VII a dormição de Maria é celebrada em Roma, e no séc. VIII passa a ser celebrada na Inglaterra e na França
já com o nome de Assunção de Maria. No séc. XVI, Lutero se opôs a essa verdade, e a Igreja em consenso de hierarquia, fieis e teólogos defendeu essa verdade doutrinária. No séc. XVIII começou-se a pedir que se definisse esse Dogma.
Pio XII em 1946 - perante um grande número de pedidos neste sentido, consultou os Bispos (Encíclica Deiparae Virginis) a respeito da questão e a maioria dos Bispos foi favorável a definição do Dogma. Eusébio(320), no seu livro Chronicon, ao se referir ao ano 48 D.C. diz “A Virgem Maria mãe de Jesus Cristo é elevada ao céu junto do filho, como alguns escrevem que lhes foi revelado”.
O concílio não vê a Assunção como coroamento passivo da Missão e dos privilégios de Maria, mas a Assunção é a etapa final do longo caminho, responsável e comprometido, da maternidade e do serviço de cooperação de Maria ao lado
do Salvador.
Com a Assunção, conclui-se escatologicamente aquela progressiva união de fé, de esperança, de amor e de serviço sofrido que se estabeleceu entre Maria e Jesus.
Nossa Senhora da Assunção, Rogai por nós.
                                                  (extraído do jornal sal e luz de agosto 2012)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ser PAI é ser ...




Ser pai é ser criança,
aprendendo e vivendo sempre coisas novas e boas
Pois só assim é que se cresce

Ser pai é ser filho,
seguindo e trilhando os rumos traçados pelos pais
Pois eles só querem o nosso bem

Ser pai é ser irmão,
sendo um pai dos filhos mais novos e mais velhos
Pois desta maneira se treina para paternidade

Ser pai é ser amigo,
compreendendo e ajudando os amigos que precisam de um pai
Pois eles retribuirão com gratidão

Ser pai é ser avô,
observando e encaminhado os filhos a serem bons pais
Pois eles conseguirão a maturidade

Ser pai é ser mestre,
espalhando a sabedoria e seus conhecimentos
Pois é assim que se constrói um mundo melhor

Ser pai é ser pai,
orientando e encaminhado os filhos a seguirem o bom caminho
Pois só assim se obtém a felicidade

Ser pai é ser como Cristo,
educando e praticando seus ensinamentos
Pois é assim que se conquista a benção de Deus





quarta-feira, 1 de agosto de 2012

III FESTIVAL DO FRANGO

Aconteceu neste domingo 29, o 3º Festival do Frango promovido pelo MCC setor Cabo Frio, onde pudemos reencontrar amigos, confraternizar e claro, saborear as deliciosas comidas deste festival.
Além da boa comida e da dedicação dos que estão ali para servir, o ambiente nos propiciou a descontração e a colocar o papo em dia.
Este ano houve uma "parceria" do MCC setor Cabo Frio com o EAC Cabo Frio que ficou responsável pelos doces desse festival.
Aproveitamos para agradecer a todos e todas que nos ajudaram a transformar esse 3º Festival do Frango em mais um sucesso. OBRIGADO
AS FOTOS ESTARÃO DISPONÍVEIS EM BREVE NO LINK FOTOS 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nossa Senhora do Carmo - 16 de Julho

A história de Nossa Senhora do Carmo é maravilhosa e seu nome deve-se ao Monte Carmelo, situado no atual Estado de Israel, junto ao Mar Mediterrâneo e vizinho da cidade de Nazaré. Foi em Nazaré que a Santíssima Virgem recebeu a visita do Arcanjo Gabriel, o qual lhe anunciou a Encarnação do Verbo, fato mais importante da história do universo.

O Monte Carmelo é uma célebre cadeia montanhosa do norte da Palestina. Esta montanha foi o cenário de importantes acontecimentos na história do Antigo Testamento. A história do Carmelo se identifica quase exclusivamente com as vicissitudes dos profetas Elias e Eliseu. À palavra Carmelo, é atribuído por vários estudiosos o significado de “vinha, jardim de Deus”.
A sensibilidade vivaz e poética dos autores bíblicos usa a imagem do Carmelo para evocar a ideia da beleza e da fecundidade. Por sua rica vegetação, pelo verde de suas árvores e arbustos, pela grande variedade da flora e da fauna, o Carmelo é considerado na Bíblia como terra de uma grande e rara formosura. Os profetas a utilizaram repetidamente nesta perspectiva.

E a Igreja canta a formosura da Virgem Maria com essas imagens bíblicas. O título mariano da Ordem, portanto, a invocação – Nossa Senhora do Carmo – está intimamente relacionado com a dedicação do primeiro oratório no Monte Carmelo a Nossa Senhora, pelos carmelitas.

(Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Carmo/RJ)

A partir do século XII, eremitas ergueram mosteiros nessa colina marcada pelos acontecimentos sagrados, dando origem à ordem do Carmo.
A ordem do Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e triunfos, na sua vida interior e espiritual. Que Nossa Senhora do Carmo abençoe a todos nós e nos ensine a sermos autênticos discípulos-missionários de Jesus Cristo


Oração a Nossa Senhora do Carmo

Senhora do Carmo, Mãe da Família Carmelitana e Estrela do Mar, que o Santo Escapulário atraia sobre mim o Vosso olhar, seja ele o sinal de Vossa especial proteção nas dificuldades e desafios do Novo Milênio.
Virgem do Carmo, Mãe dos pobres e dos Mártires da América Latina, assim como ouvistes a súplica de Santa Teresa Benedita da Cruz e de São Simão, inclinai propício Vossos ouvidos às minhas preces e aos meus pedidos (fazer o pedido).
Rainha da Paz e Mãe dos Missionários, cobri-nos com o Vosso manto sagrado, revesti-nos com o Santo Escapulário. Graças Vos dou por me haverdes atendido.

(Ler Lc 1, 46-56; rezar 1 Ave-Maria)










terça-feira, 3 de julho de 2012

A Coragem de Paulo

Após assistir, no CINEMA DECOLORES, o belo filme sobre a VIDA DE PAULO (Irmãos de Fé), vimos a coragem, a fé e o amor a Cristo.

"Nós, os fortes, devemos carregar as debilidades dos fracos e não buscar a nossa própria satisfação. Cada um de nós procure agradar ao próximo, em vista do bem, para edificar."(Rom 15, 1-2)
Vivemos num mundo de facilidades. Estamos acostumados a apertar um botão para acender a luz, a clicar no mouse e entrar em comunicação com o mundo inteiro. A grande maioria de nós que crescemos usando a WEB estamos acostumados a ver televisão, a ir ao shopping, a nos mover de um lado para outro com certa facilidade. 
Até mesmo a nossa fé nos foi dada quase de graça. Grande parte dos católicos teve catequese, aula de religião e alguns tiveram a sorte, ou melhor, a graça de uma família que lhes educasse na fé. Nos tempos de São Paulo a situação era outra. A sociedade daquela época não possuía as facilidades que temos hoje em dia. É certo que o mundo greco-romano obtivera grandes avanços técnicos e culturais, mas para a maioria das pessoas a vida era tudo menos fácil. E que dizer da fé? Vivia-se no paganismo, uma religiosidade muitas vezes dada à barbárie e aos vícios. E foi esse mundo que Paulo e os outros apóstolos tiveram que evangelizar. Isso sem falar das perseguições, das calúnias e difamações que tiveram que enfrentar.
          A pergunta para nós, cristãos do século XXI é a seguinte: por que Paulo e os demais apóstolos puderam mudar o mundo e nós não? De outro ponto de vista se pode perguntar o que nos falta para mudar o mundo atual, para fazê-lo cristão outra vez? 
Oferecer uma resposta a esta interrogação não é fácil. É provável que sequer seja possível dar uma resposta adequada, contudo existe um fator que eles possuíam e que nós parecemos não possuir: a fortaleza. Não me refiro ao vigor físico ou saúde, mas sim a esta capacidade de enfrentar as dificuldades, de se esforçar por alcançar objetivos grandes. São Paulo no decorrer da sua vida mostrou uma fortaleza e uma firmeza de vontade surpreendente. Suas cartas mostram em vários momentos esta virtude. Conta como foi flagelado, como foi perseguido, como foi apedrejado (Cf. II Cor 11), e que apesar de todos os problemas que enfrentou na sua missão nunca desistiu. Por quê? Considero que existem dois motivos: fé e amor a Cristo. 
           Sabemos que o amor é capaz dos maiores sacrifícios. Foi este amor que fez São Paulo subjugar o amor próprio, vencer as paixões e seguir, lépido e fiel, no anúncio da Palavra. As dificuldades, longe de fazê-lo desanimar, se transformaram em escola de fortaleza e de generosidade.
A fé e o amor foram o fundamento sólido da fortaleza, da perseverança e dos frutos da obra de São Paulo. É bem pouco provável que tenhamos que passar pelas provas, pelas limitações e pelas cruzes que passaram São Paulo e os demais apóstolos. As nossas provas são outras, menos cruentas, mas não menos agressivas. Cabe a nós crescermos na fé e no amor. Cabe a nós pedir estes dons a Cristo. Só assim venceremos a nossa preguiça, abandonaremos o nosso comodismo e nos mudaremos, ainda que minimamente, o mundo atual.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Venha assistir e se emocionar com um GRANDE FILME
escolhido especialmente para você!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Arraiá Decolores

Aconteceu no ultimo sábado 23 de Junho, na Casa de Maria, o Arraiá decolores.
O evento foi um sucesso. Um momento de confraternização, muita alegria e descontração.
Aconteceu o casamento da roça, contadores de piada, a presença de artistas famosos (cover de Tetê Espínola,  Gaby Amarantos e as "cursilhetes").
O arraiá ainda teve festival de dança e não podia faltar a dança da quadrilha.
O Cursilho agradece a todas as pessoas que nos ajudaram a proporcionar essa linda e animadíssima festa junina para todos nós, muito obrigado!
clique aqui para ver algumas fotos do arraiá...em breve teremos mais fotos e videos dessa festa. 

domingo, 27 de maio de 2012

CARTA MCC BRASIL – JUN 2012 (154ª.)

“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!
Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20).
 Meus amados irmãos e irmãs, “templos de Deus e habitação do Espírito de Deus” (cf. 1Cor 3,16): 



A proposta desta Carta mensal é a de proporcionar alguns pontos para nossa reflexão a partir do mistério da Santíssima Trindade. Muito se poderia escrever sobre este mistério, o mais profundo e desafiador para nossa natureza humana e para a nossa fé. Detenhamo-nos sobre alguns deles apenas.


1. A Santíssima Trindade. Celebrada a grande festa do Espírito Santo, numa perene manifestação do Espírito de Deus, somos convidados a comemorar no próximo dia 03/06, uma como que síntese de todas as celebrações, do Natal até agora: o mistério da Santíssima Trindade. O Domingo da Santíssima está destinado a repercutir em todos os outros domingos e dias do ano, precisamente porque nas Três Pessoas Divinas vive-se um dos mistérios centrais de nossa fé. A esse respeito afirma o Papa Bento XVI na sua preciosa Exortação Apostólica ‘Verbum Domini’(VD): “No Filho, «Logos feito carne» (cf. Jo 1, 14), que veio para cumprir a vontade d’Aquele que O enviou (cf. Jo 4, 34), Deus, fonte da revelação, manifesta-Se como Pai e leva à perfeição a educação divina do homem, já anteriormente animada pela palavra dos profetas e pelas maravilhas realizadas na criação e na história do seu povo e de todos os homens. O apogeu da revelação de Deus Pai é oferecido pelo Filho com o dom do Paráclito (cf. Jo 14, 16), Espírito do Pai e do Filho, que nos «guiará para a verdade total» (Jo 16, 13). Deste modo, todas as promessas de Deus se tornam «sim» em Jesus Cristo (cf. 2 Cor 1, 20). Abre-se assim, para o homem, a possibilidade de percorrer o caminho que o conduz ao Pai (cf. Jo 14, 6), para que no fim «Deus seja tudo em todos» (1 Cor 15, 28) (VD 20). Aliás, ao enviar seus discípulos para a missão de anunciar o Reino a todo o mundo e fazer discípulos, Jesus manda que estes sejam “batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Esta nossa carta, portanto, tem como foco, alguma reflexões sobre a Trindade Santíssima.


a) Viver nas Três Pessoas divinas e abrir sua intimidade deixando-se invadir por Elas.  Quantas vezes e em quantas oportunidades temos ouvido e lido, quem sabe até, entre a incredulidade e a dúvida, que somos habitação do Deus Trindade? Pois não é da boca do próprio Jesus e por meio de São João que ouvimos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada”? Aproveito-me desta oportunidade para apresentar aos caros leitores um exemplo marcante dessa vivência de intimidade trinitária. Trata-se da Beata Elizabete da Trindade, em cujos escritos encontrei um forte alimento para minha própria vida. Até como um testemunho pessoal – se me permitem - muito mais aprendi sobre a Santíssima Trindade naqueles escritos do que em todos os meus cursos de teologia. Pois nos livros aprendi a teoria e, ainda que ainda tão distante daquele caminho, em Elizabete da Trindade aprendi a prática e a experiência da intimidade com a Santíssima Trindade.





No dia 2 de janeiro de 1901, aos 21 anos, Elizabete ingressou no Carmelo Descalço de Dijon, cidade onde vivia com sua família. Recebeu o hábito no dia 8 de dezembro de 1902 e no dia 11 de janeiro de 1903 emitiu seus votos religiosos na Ordem do Carmelo, que já amava com toda sua alma. Com sua vida e doutrina, breve mas sólida, exerce grande influência na espiritualidade atual, especialmente por sua experiência trinitária. Em sua obra distinguem-se: Elevações, Retiros, Notas Espirituais e Cartas. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, no dia 25 de novembro de 1984, festa de Cristo Rei. Sua festa é celebrada no dia 8 de novembro. Cito algumas afirmações da Beata Elizabete que me parecem oportunas para nossa reflexão: “Eu sou “Elisabeth da Trindade”, ou seja, a Elisabeth que desaparece, que se perde nos Três e se deixa invadir por Eles”. Ainda: Não existem mais distâncias, porque já é o Uno como no céu… o céu que um dia chegará quando então veremos a Deus na sua luz”. Elisabete se rejubila e se “perde” no mistério da Trindade: “Deus em mim, e eu nele” deve ser o nosso lema. Que jubiloso mistério a presença de Deus dentro de nós, neste íntimo santuário das nossas almas onde sempre podemos encontrá-lo, também quando não percebemos mais sensivelmente a sua presença! Que importa o sentimento? Talvez ele esteja também mais perto, quando menos o sentimos”.


b) A Santíssima Trindade e a experiência mística. Ou, em outras palavras, uma experiência de espiritualidade nascida e enraizada na Trindade Santíssima. Imagino que alguém poderia, até, pensar que esta experiência seria possível somente a alguns privilegiados, santos e santas, recolhidos num convento ou mosteiro, longe do ruído do mundo aqui fora. Engano, pois posso testemunhar o contrário e partilhar com todos os meus caros leitores. Durante este meu já longo ministério sacerdotal, entre outras inúmeras graças que por Deus me foram concedidas, tive a de poder acompanhar alguns leigos e leigas, cuja vida foi uma continua experiência mística, experiência de um profundo envolvimento com o mistério de habitação da Santíssima Trindade. Sobretudo de uma delas: convertida de certa indiferença religiosa como tantos cristãos, hoje; mãe de família, dedicada e ocupada com todos os problemas de sua casa e, não raro, oprimida por eles, soube viver intensamente essa experiência, conciliando e entrelaçando em todos os momentos de sua vida, a contemplação com a ação. Uma preciosa fonte para seu amadurecimento na espiritualidade trinitária foi, precisamente, a Beata Elizabete da Trindade e seus escritos, fonte nas quais hauria tanta inspiração e tanta força para andar pelos caminhos de Jesus. Num momento de intensa experiência do Deus Trino, eis como Elizabete se refere ao mistério da habitação trinitária: “No seio dos Três, banhados na luz,/sob as claridades da Face de Deus/nós penetramos o segredo do Mistério/ que cada dia parece mais radiosos!/Ser infinito, profundidade insondável,/nós comungamos da tua Divindade./Ó Trindade, ó Deus, nosso Imutável,/Nós vemos a ti mesmo em tua claridade”.  


c) Em busca de uma espiritualidade trinitária. Como conclusão desta nossa breve reflexão sobre o mistério da Santíssima Trindade – e infinitamente mais poderíamos escrever e falar - proponho a todos os caros leitores a busca e a experiência de uma espiritualidade trinitária que leve à comunhão entre a ação e a contemplação. De fato, não é possível uma espiritualidade que se restrinja apenas a momentos de oração como também não se pode entender uma espiritualidade que se contente com ativismo, aliás, ativismo que parece, até, uma característica de movimentos ou outras comunidades eclesiais. Talvez possa ajudar-nos na caminhada trazer para a nossa vida uma afirmação do atual Arcebispo italiano e exímio teólogo Bruno Forte: o Pai é o Silêncio (criar espaços de silêncio para ouvir); o Filho é a Palavra (anunciar Jesus e seu Evangelho) e o Espírito Santo é o Encontro (encontrar-se com a Santíssima Trindade que habita em cada filho e filha de Deus e com o mundo a ser fermentado com os valores e critérios do Evangelho).





Que Maria, a ouvinte atenta do Pai através do Anjo da Anunciação; a imaculada Mãe do Filho,  Palavra do Pai e a fiel habitação do Espírito Santo (cf.Lc 1,26-18) acompanhe os passos de todos nós na busca incansável de uma espiritualidade genuinamente trinitária!


Um abraço fraterno e carinhoso do amigo e irmão de sempre e para sempre,  




Pe.José Gilberto Beraldo
Segundo Assessor Eclesiástico Nacional - MCC do Brasil
E-mail: jberaldo79@gmail.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

Qual a origem da devoção mariana?

Entenda melhor....


Quando começou a devoção mariana? A pergunta é legítima. E a resposta é imediata e segura: a devoção à Maria começou com o próprio cristianismo. Observemos os fatos. Entremos na pequena Casa de Nazaré, a casa das nossas origens e das nossas primeiras memórias. Eis o que encontramos: o Anjo Gabriel, mandado por Deus, aparece à Maria e lhe diz: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1, 28).


Com estas palavras que vêm do Céu começa a devoção mariana. Quem pode negar a evidência deste fato? E quando Maria, única guardiã do anúncio do Anjo, se apresenta à Isabel, depois da longa viagem da Galileia até a Judeia, acontece outro fato singular. Isabel ouve a saudação de Maria e percebe que o menino ‘salta’ de alegria no seio, enquanto o Espírito Santo a atravessa e lhe sugere palavras de rara beleza e de surpreendente compromisso: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E que venha a mim a mãe do meu Senhor? Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que foi dito da parte do Senhor” (Lc 1, 42-45). É a segunda expressão de devoção mariana registrada no Evangelho.


Vamos até a narração do Natal. O Evangelho de Lucas refere: “Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém ver o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer”. Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura” (Lc 2, 15-16). Imaginemos que os pastores, após terem ajoelhado diante do Menino, tenham lançado a seguir um olhar à Mãe e tenham sussurrado alguma palavra. Não é legítimo pensar que os pastores tenham exclamado: “Feliz és tu, Mãe deste Menino?!” Era uma expressão de devoção mariana.


Passemos ao evangelista Mateus, que narra a chegada dos Magos em Belém e usa estas palavras textuais: “E a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No” (Mt 2, 9-11).


Podemos, sem muito esforço, imaginar a grande emoção dos Magos, os quais, após uma longa e aventurosa viagem, tiveram a alegria de ver o Menino tão esperado e desejado! Porém, não nos afastamos da verdade dos fatos, se imaginarmos também que os Magos, depois da adoração do Menino, tenham olhado para Maria e lhe dirigido palavras de admiração: também esta é devoção mariana, percebida nas entrelinhas do Evangelho!


Nas bodas de Caná. Conhecemos toda a encantadora história da festa das bodas, na qual Maria intervém, ao mesmo tempo com delicadeza e decisão, para salvar a alegria dos noivos. Os servos, que conheciam o exato suceder-se dos fatos certamente aproximaram-se de Maria e disseram: “Jesus escutou-te! Fala-lhe de nós e pede uma bênção para as nossas famílias!”. Também estas eram autênticas flores de devoção mariana. E os noivos não retomariam com Maria o discurso das bodas e da água transformada em vinho? Certamente teriam dito a Maria: “Obrigado! A tua intervenção salvou a nossa festa. Continua a orar por nós!”


Assim começa a devoção mariana. E continua nos séculos sem interrupção. A verdade histórica é: Maria, a partir das palavras empenhadas pronunciadas pelo Anjo Gabriel, foi imediatamente olhada com admiração. E logo a sua intercessão foi invocada por motivo do seu particular vínculo com Cristo: o vínculo da maternidade! Portanto, quando recorrermos à Maria para a invocar com filial confiança, não nos encontraremos fora do Evangelho, mas totalmente dentro dele.
 

Fonte: cursilho.org