segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Assunção de Maria


Este dogma foi proclamado no dia 1º de novembro de 1950, por Pio XII com a Bula “Munificentissimus Deus”: “Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma dignamente revelado, que a Imaculada Mãe de Deus e sempre virgem Maria, terminando o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”
(Enunciado do Dogma).

Histórico

Nos quatro primeiros séculos da Igreja, esta verdade já era crida, mas professada implicitamente, até que no séc. IV
começou a se formar uma doutrina a esse respeito.
No séc. VI, começa a ser celebrada no Oriente a festa da dormição de Nossa Senhora.
A partir desta data são muitos os Escritores e Teólogos que escrevem sobre esse assunto, principalmente os orientais:
São Modesto de Jerusalém (634); São Germano de Constantinopla (733), São João Damasceno (749) e Sto. André de
Creta (740), que defendem a assunção corpórea de Maria.
Outros Teólogos dizem não saber o paradeiro de Maria (São Beda, o venerável e Santo Isidoro de Sevilha).
Desde o séc. VII a dormição de Maria é celebrada em Roma, e no séc. VIII passa a ser celebrada na Inglaterra e na França
já com o nome de Assunção de Maria. No séc. XVI, Lutero se opôs a essa verdade, e a Igreja em consenso de hierarquia, fieis e teólogos defendeu essa verdade doutrinária. No séc. XVIII começou-se a pedir que se definisse esse Dogma.
Pio XII em 1946 - perante um grande número de pedidos neste sentido, consultou os Bispos (Encíclica Deiparae Virginis) a respeito da questão e a maioria dos Bispos foi favorável a definição do Dogma. Eusébio(320), no seu livro Chronicon, ao se referir ao ano 48 D.C. diz “A Virgem Maria mãe de Jesus Cristo é elevada ao céu junto do filho, como alguns escrevem que lhes foi revelado”.
O concílio não vê a Assunção como coroamento passivo da Missão e dos privilégios de Maria, mas a Assunção é a etapa final do longo caminho, responsável e comprometido, da maternidade e do serviço de cooperação de Maria ao lado
do Salvador.
Com a Assunção, conclui-se escatologicamente aquela progressiva união de fé, de esperança, de amor e de serviço sofrido que se estabeleceu entre Maria e Jesus.
Nossa Senhora da Assunção, Rogai por nós.
                                                  (extraído do jornal sal e luz de agosto 2012)

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