
Cada vez que o homem quis apagar no mundo a luz acesa com o nascimento de Jesus, o resultado foi uma escuridão feita de horrores. A iluminação da árvore de Natal na Praça São Pedro sugere a Bento XVI uma reflexão feita de luzes e sombras. A primeira, deslumbrante, de Deus feito homem, “vindo para dissipar as trevas”. A segunda, obra dos homens, quando nas várias épocas tentou apagar a luz de Cristo para acender flashes ilusórios e enganadores, teve como consequência a abertura de períodos marcados por trágicas violências sobre o homem. “
“Isto porque, quando se tenta cancelar o nome de Deus nas páginas da história, o resultado é que se traçam linhas tortas, onde até mesmo as palavras mais belas e nobres perdem o seu verdadeiro significado. Pensemos a expressões como “liberdade”, “bem-comum”, “justiça”. Privadas de suas raízes em Deus e no seu amor, no Deus que mostrou o seu vulto em Jesus Cristo, estas realidades permanecem muitas vezes à mercê dos interesses humanos, perdendo sua ligação com as exigências de verdade e de responsabilidade civil”, afirmou o Santo Padre.
Falando aos habitantes da pequena localidade de Pescopennataro, - pouco mais de 300 pessoas - Bento XVI destacou que ninguém conseguiu suprimir a história de luz e de amor iniciada dois mil anos trás em Belém: “Esta luz altíssima, em que a árvore de Natal é um sinal e uma recordação, - disse o santo Padre -, não só não diminuiu sua intensidade com o passar dos séculos e dos milênios como continua a resplandecer sobre nós e a iluminar cada ser humano que vem ao mundo, especialmente quando atravessamos momentos de incerteza e dificuldade”.
Por fim o Santo Padre agradeceu a oferta da árvore, um abeto de 24 metros, cuja madeira será utilizada em trabalhos de solidadiredade.
Por:
Rádio Vaticano
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