Cumprimentamos, com a maior alegria, nossos Bispos e padres!
Que eles se deixem iluminar cada vez mais pelo Espírito Santo, a fim de que sejam sempre os Bons Pastores de que necessitamos - para melhorarmos a nós próprios, melhorarmos o mundo e salvarmos nossas almas!
Cada católico tem a obrigação de ajudar os sacerdotes, não só na Evangelização, mas também no objetivo que cada um deles tem, de ser santo. Erra o leigo que trata o seu sacerdote como se, para ele, fossem mais importantes os bens materiais que os espirituais.
1 - Sim, erra o leigo cuja preocupação é a bebida para o sacerdote, e até a bebida mais cara, a roupa de marca, levá-lo à manicure, etc.
A evangelizadora Carmita Overbeck fala sobre este problema em seu livro “Ide, evangelizai”.
Citando palavras de Dom Valfredo Tepe, ela lembra que se o leigo colabora para que o sacerdote esqueça “que escolheu livremente caminhar pelo caminho da porta estreita” (São Mateus 7,13), este leigo está colaborando para que o sacerdote não permaneça fiel ao seu compromisso de Pobreza-Castidade-Obediência.
2 - Erram os leigos que não entendem a magnificência do celibato clerical, julgando-o ser a causa de tudo de errado que acontece na Igreja!
Ah, se esses leigos inimigos internos da Igreja (porquanto não são mansos, não são humildes em relação ao que a Igreja diz), lessem “Carta sobre o Celibato” do Venerável Padre José Frassinetti, irmão de Santa Paula Frassinetti!
4 de agosto é dia de São João Maria Vianney, padre que obteve a Salvação da Alma através da prática da Caridade perfeita, ou seja, procurando não pecar, a fim de poder fazer um Anúncio completo e correto.
Por ter sido modelo do modelo de padre, o dia da sua Morte, do seu Juízo Particular e da sua Entrada no Céu foi escolhido para ser o dia do Padre. Nada mais justo!
O ano passado ressaltávamos aqui o risco de ser padre, lembrando a frase de São João Maria Vianney: “Choro, pensando na desgraça dos sacerdotes que não correspondem à santidade de sua vocação.”
Corpo incorrupto do Santo Cura d’Ars
Gostaríamos de falar aqui sobre falecidos grandes padres estrangeiros, como o Venerável Padre José Frassinetti e sobre grandes padres brasileiros, como Padre Monte, mas o espaço no Boletim é insuficiente.
Terminamos então com um conselho do padre José Frassinetti a um colega sacerdote sobre a Missão de ouvir as confissões dos católicos e dar-lhes uma correta orientação; e um conselho do Padre Monte aos apóstolos do seu tempo, mas atualíssimo, e que serve para todos nós:
“É necessário que te convenças de que ser um bom confessor é um grande Dom de Deus. Portanto, se não tens este dom, deverias pedi-lo em tuas orações. Um bom confessor é um Anjo colocado por Deus ao lado do homem nesta terra, como sua custódia visível. Quando fala o confessor, fala o Senhor.” (Padre José Frassinetti)
“... não é somente LUZ o de que precisa o apóstolo para levar às turbas pervertidas da atualidade, a verdade salvadora das instituições. ENERGIA, sim! Muita ENERGIA, também, porque, se o apóstolo não vive do que ensina, não pratica o que exige dos outros, não tem coragem bastante para tudo sacrificar, até a vida, pelo objetivo de sua doutrina, nada é, nada consegue, nada pode edificar no meio da desordem que é o resultado de tantas paixões ruins. Anjo nos salões da aristocracia, cheio de ademanes estudados ante os poderosos, e demônio na vida íntima,... tem um sem-número de facetas, que apresenta conforme a circunstância... ,dando a entender aos que se lhe aproximam, que ele mesmo não está convencido da Verdade pela qual parece bater-se.
Sejamos iguais em toda parte e sobretudo esqueçamos os nossos interesses particulares; atiremo-nos à liça no campo raso dos nobres certames espirituais. E quando não tenhamos a ventura de gozar o resultado da indômita coragem que exercemos na luta pelo Bem e pela Verdade, ao menos deixaremos aos pósteros, um campo já desbravado pelo exemplo empolgante de uma vida sem desfalecimento.” (Padre Monte)
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