Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito!
A Igreja, com a meditação da Paixão de seu Senhor e Esposo e com a Adoração da Cruz, comemora a sua origem, nascida do lado de Cristo crucificado, e intercede pelo mundo. Na celebração da tarde de Sexta-feira Santa, recebemos em comunhão o Corpo do Senhor. “Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.
"Chegado ao meio-dia, houve trevas por toda a terra, até às três da tarde. Às três horas, Jesus exclamou em alta voz: "Eloì, Eloì, lema sabactâni?" que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste? (...)Soltando um grande brado, Jesus expirou. (...)
Ao vê-Lo expirar daquela maneira, o centurião, que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus". Jesus, pregado na Cruz, imobilizado nesta terrível posição, invoca o Pai (cf. Mc 15, 34; Mt 27, 46; Lc 23, 46).
Todas as suas invocações testemunham que Ele está unido com o Pai.
"Quem Me vê, vê o Pai" (Jo 14, 9);
"Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho" (Jo 5, 17).
Das feridas não saíram sangue, nem dor, foi por isso que o mal eu venci, porque delas só saía amor!
Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido, por isso sinta-se amado e querido;
Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado, por isso sinta-se querido e amado.
Iesus Nazarenus Rex Iudeorum
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