segunda-feira, 30 de abril de 2012

FESTIVAL DA COMIDA MINEIRA

É referência gastronômica do MCC - Setor Cabo Frio, sempre marcando presença com o que há de melhor.


Aconteceu nesse domingo, 29 de abril, o tão esperado evento que reuniu muitas pessoas em torno do III Festival de Comida Mineira, realizado pelo MCC - Setor Cabo Frio, que está de parabéns, por tamanha organização, comida gostosa, acolhida e momentos prazerosos de muita confraternização junto aos amigos.

O cardápio foi um show a parte com comidas no melhor estilo mineiro. Foi um grande evento, parabéns a toda equipe. Quando se tem credibilidade e responsabilidade no que faz tudo se torna muito melhor.


O MCC - Setor Cabo Frio agradece a todos os colaboradores.


Parabéns a todos.


Confira algumas fotos:





















(mais fotos em breve)




domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa


É Páscoa!

É renascimento, renascer.

Desejo que neste dia, em que nós cristãos, comemoramos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer também em nossos corações.
 
 
Que neste momento tão especial de reflexão possamos lembrar-nos daqueles que estão aflitos e sem esperanças. Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais, porque perderam a fé em um novo recomeçar, pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
 
 
Não nos deixe esquecer
Que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho
Tu estás conosco em nossos corações...
 
 
Na cruz pagou por meus pecados, mas o sepulcro vazio está
Porque Ele vive eu posso crer no amanhã
Cristo vive!

O Movimento de Cursilhos de Cristandade,
Deseja a todos uma feliz e abençoada Páscoa!













sábado, 7 de abril de 2012

Sábado de Aleluia

Para muitos, o Sábado de Aleluia é apenas um dia de faxina ou de preparação para a Páscoa. No entanto, esse dia sem liturgia tem um significado próprio, a Igreja celebra a Morte de Cristo. A data marca ainda a descida de Jesus à mansão dos mortos. Depois do pecado de Adão e Eva, ninguém pôde ir para o céu antes da Ressurreição do Senhor. Os mortos ficaram esperando a salvação que viria pelo Filho de Deus. É um dia de oração e silêncio.
Jesus morreu por nós, e permanece três dias no sepulcro. Assim, também deveríamos nos dedicar com plena consciência ao teor espiritual desse dia. Isso acontece melhor em meio ao silêncio, quando nos posicionarmos quanto à verdade e à situação sepulcral de nós mesmos.
Cristo desceu ao reino da morte, o reino das sombras. Podemos imaginar como Jesus desce aos cantos tenebrosos de minha própria existência.
Reflexões:
  • O que excluo da vida?
  • Quais os lugares para os quais não gosto de olhar?
  • Onde foi que tratei de recalcar alguma coisa, empurrar algo para as câmaras escuras de minha alma?
  • Para onde me nego a olhar?
  • O que pretendo esconder de mim mesmo, dos outros e de Deus?
Jesus propõe-se descer exatamente a esses rincões da morte e da escuridão, para mexer em tudo o que há de escuro e rançoso na vida do homem, tudo o que há de mortiço e entorpecido, e então despertar-lo para a vida.
No dia de Sábado de Aleluia permitamos que Cristo desça até o nosso reino dos mortos, para que tome todos os mortos pela mão, inclusive o que há de morto em nós mesmos, e nos reconduza à luz, a fim de despertar-nos para a vida.
Cristo esteve no sepulcro. Assim, o Sábado de Aleluia nos convida a olhar para a própria situação sepulcral. O que nos cabe enterrar? Que feridas em minha história de vida precisam ser enterradas de uma vez por todas? Quando sepulto todas as ofensas, paro de usá-las como armas para agredir as outras pessoas. Não as carregarei mais em mim mesmo, como se fossem uma recriminação tácita aos que feriram em algum momento. Com isso, posso descartar minha mágoa, meus ressentimentos e minha irritação. Não preciso de mais nada disso como pretexto para justificar minha recusa a olhar a vida de frente.
Pretendo sepultar também os sentimentos de culpa que consomem e dos quais não consigo me afastar. Preciso ter confiança em que Cristo também desceu ao meu sentimento de culpa e a todo martírio interno que imponho a mim mesmo, com autoacusações; e desceu até aí para libertar-me. Quando paro de andar em círculos em torno de minha culpa, aí sim realmente posso despertar para a vida nova.
No Sábado de Aleluia desço até meu próprio sepulcro e imagino de que forma Cristo repousa lá, a fim de trazer tudo o que lá está para uma nova vida. Cristo desceu ao sepulcro de meu medo, minha resignação, minha autocompaixão e minha morbidez, a fim de salvar-me e transformar-me no mais fundo de minha alma. Para ressuscitar na Páscoa como uma pessoa salva e liberta, preciso ter a coragem de meditar acerca de meu sepulcro e de sepultar tudo o que me distancia da vida.
Estamos caminhando com Jesus e percebendo que são sofrimentos concretos que o Senhor viveu. Você também tem problemas em sua vida. E hoje é preciso assumir que “este problema é seu!”.
 
Viver esta Semana Santa sofrendo com Jesus é morrer com Ele. É enterrar o seu pecado com Ele.
Hoje, antes de proclamarmos a Ressurreição do Senhor, estamos vivendo este momento: o Senhor está enterrado.
Todo pecado tem que estar enterrado com o Senhor neste Sábado Santo. E você tem que viver a experiência de estar enterrado com Ele!
E na certeza da realidade mais importante nesta Semana Santa que Deus perdoa os nossos pecados, o sangue de Jesus nos purifica. Não importa o tamanho do pecado, ele já foi destruído, lavado.
Caríssimo você que crê no Cristo e vive Cristo em sua vida, sabe que quando Deus olha para você, Ele não vê o seu pecado, pois ele foi lavado pelo sangue precioso de Jesus. Você foi resgatado pelo sangue preciso de Jesus Cristo; O sangue de Jesus lavou os seus pecados.





sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira da Paixão do Senhor


Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito!

 
A Igreja, com a meditação da Paixão de seu Senhor e Esposo e com a Adoração da Cruz, comemora a sua origem, nascida do lado de Cristo crucificado, e intercede pelo mundo. Na celebração da tarde de Sexta-feira Santa, recebemos em comunhão o Corpo do Senhor. “Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

"Chegado ao meio-dia, houve trevas por toda a terra, até às três da tarde. Às três horas, Jesus exclamou em alta voz: "Eloì, Eloì, lema sabactâni?" que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste? (...)Soltando um grande brado, Jesus expirou. (...)

Ao vê-Lo expirar daquela maneira, o centurião, que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus". Jesus, pregado na Cruz, imobilizado nesta terrível posição, invoca o Pai (cf. Mc 15, 34; Mt 27, 46; Lc 23, 46).
Todas as suas invocações testemunham que Ele está unido com o Pai.

"Eu e o Pai somos um" (Jo 10, 30);


"Quem Me vê, vê o Pai" (Jo 14, 9);


"Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho" (Jo 5, 17).

 
Das feridas não saíram sangue, nem dor, foi por isso que o mal eu venci, porque delas só saía amor!

Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido, por isso sinta-se amado e querido;

Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado, por isso sinta-se querido e amado.



Iesus Nazarenus Rex Iudeorum






segunda-feira, 2 de abril de 2012

Carta MCC Brasil – Abr 2012 (152ª.)

“Acaso ignorais que todos nós, batizados no Cristo Jesus,
na sua morte quer fomos batizados?
 Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte,
 para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai,
 assim também  nós vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4).
Amados irmãos e irmãs, seguidores dos passos de Jesus na Cruz e na Ressurreição!

Logo no início deste mês, no dia 08, coroando a Santa Semana do Seu sofrimento e da Cruz, voltamos a exultar com as alegrias da Páscoa da Ressurreição de Jesus. Durante todo o tempo pascal, ou seja, por mais cinquenta dias, ressoará em nossos ouvidos, ou melhor, em nossa vida, o Aleluia da ressurreição. Pois, “sepultados com Ele pelo batismo, vivemos uma vida nova”. Por isso mesmo, nunca, em momento nenhum, a vida do cristão deveria deixar de ser uma celebração pascal e um contínuo “viver uma vida nova”. Por quê? São Paulo nos dá a resposta definitiva ao afirmar que a “nossa fé não tem nenhum valor” se Cristo não ressuscitou (cf.1Cor 15,17), mas “na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias do que morreram” (1Cor15, 20). Sabemos todos que pela ressurreição de Jesus estamos imersos no mais profundo do mistério da nossa fé, pois, contrariando a natureza humana, Deus movido pelo seu louco amor de Pai, através do seu Filho Jesus, faz-nos mergulhar na própria vida da Santíssima Trindade. Pois bem, sendo a Páscoa da Ressurreição, passagem da morte do pecado para vida, pois “pelo batismo fomos sepultados com ele na morte” para que “como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova” (Rm 6,3), é uma celebração perene, eterna. Perene por ter sido iniciado ontem por Jesus; perene por ser continuada hoje por Ele e por seus seguidores; perene por que contem em si, uma esperança de vida nova nos braços do Pai eterno. Celebração, portanto, do ontem, do hoje e do amanhã.

Eis, então, alguns pontos para nossa reflexão desde o seu ponto de partida, ontem; até os nossos dias, hoje e projetada para o futuro, amanhã.  

1. A ressureição no ontem – a vivência da FÉ.  É um fato histórico suficientemente atestado pelos quatro evangelistas (Mt,28, 1-9; Mc 16, 1-13; Lc 24, 1-11; Jo 20,11-29). A ressurreição de Jesus cumpria uma promessa de Deus ao povo do Antigo Testamento ao renovar com ele a Sua aliança – agora eterna - mediante o Sangue do seu Filho, morto e ressuscitado. Através da Páscoa de Jesus, Ressurreição – passagem da morte para Vida – o Pai esbanja para conosco misericórdia, ternura, amor, vida. Somente através dos olhos da fé é que podemos nos convencer dessa divina realidade. Nem as ciências, nem as filosofias, quaisquer que sejam, nem sequer boa vontade, nada pode explicar a realidade da ressurreição. Somente pode fazê-lo a nossa fé, a plena aceitação do mistério pascal, deixando-nos envolver por uma luz que nossos olhos humanos não são capazes de ver, mas que, pela fé, sabemos de onde vem, ou seja, do Senhor Jesus Ressuscitado! Pois vivenciar a fé no Senhor Jesus Ressuscitado é deixar-se mergulhar na sua própria ressurreição depois de aceitar a cruz ou o sofrimento, com a certeza de que, com Ele, estaremos colaborando para a redenção do mundo.  

2. A ressurreição no hoje – a vivencia do AMOR. Nossa Páscoa de ressurreição e de vida nova continua hoje, ainda que envolvida pela obscuridade e pela profundeza do mistério. A própria Igreja nos lembra, com frequência, de nossa vivência pascal, recordando-nos a vida nova de ressuscitados. Aliás, a própria liturgia nos lembra que, em cada domingo (“dies Domini” ou “Dia do Senhor”), ao celebrar a Palavra e a Ceia Eucarística, estamos celebrando uma nova páscoa.  Até mesmo durante a semana, uma das motivações do Ato penitencial, a critério do celebrante, está na lembrança da ressurreição de Jesus e de uma vida nova: “No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados para morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai”.

Mas, meus queridos leitores e leitoras, à luz do que acabamos de refletir, podem surgir uma ou várias perguntas mais ou menos incômodas, por exemplo: como se pode viver ressuscitados, cercados que estamos não apenas de sinais, mas de realidades de morte (assassinatos por motivos fúteis; mortes violentas pela ambição do ter; lenta destruição da vida pelas drogas, pelo álcool ou, até, pelo ódio, etc.). Como podemos falar de “vida nova” aos homens e mulheres deste nosso tempo de uma cultura em mudança; de uma cultura de morte, de exclusão; numa cultura da mentira e da superficialidade?

À luz do Senhor Ressuscitado só existe uma linguagem compreendida por todos, homens e mulheres, jovens e crianças. É a linguagem universal do amor. Amor que foi e continua sendo a razão de ser da encarnação do Verbo do Pai; de Sua vida entregue ao anúncio do Reino; do Seu sofrimento e, sobretudo, de Sua Ressurreição.

Concluímos, pois, que, ou vivemos o amor pleno; a doação total do amor mútuo; as provas diárias da solidariedade, da fraternidade, do perdão generoso ou, então, não estaremos vivendo uma vida nova em Cristo; aquela vida que, “sepultados com ele na morte, somos ressuscitados dos mortos pela ação gloriosa do Pai”. Não importa quanta vida, chamada por nós de espiritual, tenhamos; nem de quantas missas participemos; nem de quantas sejam as indulgências que lucramos; nem de quantas devoções nutramos; tudo, tudo mesmo de nada servirá se não se viver a vida nova do amor. Para justificar o que acabo de escrever, permitam-me lembrar a todos uma única citação, entre as inúmeras contidas no Novo Testamento, citação que, possivelmente, até saibamos de cor. Trata-se de todo o Capítulo 13 da I Carta de São Paulo aos Coríntios. Esperando que todos a leiam de novo, cito, na íntegra, somente o último versículo: “Atualmente permanecem estas três (virtudes): a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor” (1Cor 13,13). 

 3. A ressurreição no amanhã – a vivência da ESPERANÇA.  A partir da ressurreição de Jesus, aqui está outra proposta quase impossível de ser compreendida e aceita pelo mundo de hoje. Mundo ou cultura no qual, homens e mulheres sonham em ver seus desejos satisfeitos, não importa quais sejam, e satisfeitos agora, já; aliás, se possível, ontem! Até novas propostas de crenças que se multiplicam tão rapidamente, alimentadas por uma certa “teologia da prosperidade”(aliás, importada dos Estados Unidos) , atraem pela promessa na felicidade, agora; de muito dinheiro, hoje; de curas de todos as males, imediatamente... Diante de tais e outras atraentes propostas de imediatismo na realização de tantos sonhos (quantos deles em torno de inutilidades!) e de uma cultura voltada unicamente para o transitório, para os bens materiais, envolvem-se de tal modo as pessoas que, dificilmente, a não ser pela fé, aceitam a proposta de alimentar a esperança numa vida que não passa, numa vida de intimidade com o Pai na eternidade. Falar de ressurreição no amanhã, é falar e viver intensamente a esperança de uma vida nova, agora sim, no seio do Pai. Concluo com São Paulo a Tito: “Pois a graça salvadora de Deus manifestou-se a toda a humanidade. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mudo com ponderação, justiça e piedade, aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus” (Tito,2,11).

            Com Maria, a Mãe do Ressuscitado, “Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria” (VD 124), a todos desejo, com um carinhoso abraço e unido na oração da Santa Vigília, uma Santa Páscoa da Ressurreição, iluminados pela intensidade da luz da FÉ no Acontecimento passado; aquecidos e impelidos pelo AMOR  da pascal vigília do presente e nutridos pela ESPERANÇA, pois “O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd 3,13).

Pe. José Gilberto Beraldo
jberaldo79@gmail.com








domingo, 1 de abril de 2012

DOMINGO DE RAMOS: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM



Durante a quaresma preparamos nosso coração com oração, penitencia e caridade, e neste domingo comemoramos a celebração de ramos.

Momento em que recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, os ramos simbolizam a esperança da vida.
A Semana Santa oferece-nos a oportunidade de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que para acompanhar Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto, e que nos sintamos uma só coisa com Ele. Para isso, nada melhor que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que seja, para cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim mostrá-lo aos outros.

O Movimento de Cursilhos de Cristandade deseja a todos um abençoado Domingo de Ramos e Semana Santa!