quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A você com carinho...

Esta é uma singela homenagem à querida amiga Leila Cardoso, pela dor incomparável no momento.

Que Deus conforte o coração e lhe dê sabedoria, perseverança e fé para saber enfrentar esse momento.

Um grande abraço em nome da coordenação do MCC Cabo Frio, a ex-coordenadora do nosso movimento Leila Cardoso, a você todo o nosso carinho e afeto nesse momento difícil e de dor.

Disse-lhe Jesus:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim ainda que morto viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá... João 11:25-26

"Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4, 17).

MÃE é aquela...
que na presença constante ensina
na pureza do seu coração seguir os teus caminhos...
das primeiras palavras, dos primeiros passos ...
do amor sem dimensão, de cada momento,
dos atos de cada capítulo da vida não ensaiados, mas vividos em cada emoção...
da conversa no quintal, do acalanto na hora do sono
sono aquecido de amor, aninhada
em seu coração...
do abraço, do beijo na lembrança...
é aquela que inspira a caminhar...
a presença de cada passo que o
tempo não apaga: por mais longo
e escuro que seja o caminho, haverá
sempre um horizonte...
MÃE...
Mulher a quem devemos a vida,
que merece o nosso respeito, carinho,
nossa gratidão e nosso afeto.

Falando um pouco de literatura, gostaria de falar do saudoso Carlos Drummond de Andrade, o famoso poeta mineiro, que deixou sua marca na literatura e poesia, falou sobre o que é ser mãe e sua importância na vida de todos nós. Uma das mais belas poesias entre tantos.

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

(Carlos Drummond de Andrade)

Por: Mateus Azevedo Gago

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