Aconteceu no dia 29 de abril, a Escola
Vivencial do MCC - Setor Cabo Frio, com o diácono Arildo, com o tema "Atos
dos Apóstolos e a formação das primeiras comunidades de fé".
Deu-se início com louvor e
acolhimento ao diácono que logo em seguida tomou a palavra, falando dos mártires da igreja e também de santo
Estevão e com base nos livros dos apóstolos retrata o nascimento e o
crescimento da igreja impulsionada pelo poder do espírito santo e da
importância do espírito santo nos atos dos apóstolos.
Os testemunhos de como o espírito santo guiou a
igreja segundo a vontade de Deus frente aos desafios do cristianismo,
obstáculos à frente.
"(...) estando fechadas, por medo dos
judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e,
pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco.”
O diácono enfatizou que a paz é algo
fundamental na vida do homem, do cristão, em nossas orações pedindo a paz, paz
com o próximo e paz de espírito, o restante está tudo bem.
"É essencial a gente estar vivendo a paz!"
(Diácono Arildo)
Ressaltou a importância de não encontrar nos
atos a perfeita narração dos fatos mas que tenha sido escrito com o intuito
para fornecer uma pregação, um ensinamento para os apóstolos terem uma regra
como base na evangelização, no anúncio da boa nova!
O caminho para compreender melhor esse livro é
ter em vista que a igreja que está nascendo, com suas dificuldades, firmar sua
origem e testemunhos, que destacam-se duas pessoas Pedro e Paulo. Até o
capitulo 13 evidencia Pedro e do 15 em diante
Paulo. Falou das primeiras divergências dentro da igreja em relação as
circuncisões,... e chegaram a conclusão da importância do batismo.
O diácono abordou Os Papas que já estiveram à
frente da Igreja Católica.
(...) tu és Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha igreja (...) (Mt 16)
Ao abordar as comunidades de fé é notório que
Pedro foi, sem dúvida, o apóstolo mais
influente nos primeiros tempos, mas Paulo, Tiago e João também
tiveram um papel importante no estabelecimento do primeiro cristianismo.
A homilia do Pontífice inspirada na leitura extraída do
Ato dos Apóstolos
Com base na leitura dos Atos dos Apóstolos,
que descreve a primeira comunidade cristã. destacam-se três características
deste grupo, que era capaz de pleno acordo no seu interior, de testemunhar
Cristo fora dela e impedir que nenhum de seus membros sofresse a miséria.
“(A comunidade) ’tinha um só coração e uma só
alma’. A paz. Uma comunidade em paz. Isso significa que entre eles não havia
lugar para intrigas, para a inveja, para as calúnias, para a difamação. Paz. O
perdão: ‘O amor cobria tudo’. Para qualificar uma comunidade cristã, devemos
nos questionar como é a atitude dos cristãos. São humildes? Naquela comunidade
há brigas pelo poder? Brigas por inveja? Há intrigas? Então não estão no
caminho de Jesus Cristo. Esta peculiaridade é tão importante, tão importante,
porque o demônio sempre tenta nos dividir. É o pai da divisão”.
Certamente naquela primeira comunidade havia
problemas. O Papa citou as “lutas internas, as lutas doutrinais, de poder” que
se verificaram depois. Todavia, aquele “momento forte” do início fixou para
sempre a essência da comunidade nascida do Espírito. Uma comunidade concorde e,
em segundo lugar, uma comunidade de testemunhas da fé, em relação à qual
podemos analisar qualquer comunidade de hoje:
“É uma comunidade que testemunha a
ressurreição de Jesus Cristo? Esta paróquia, esta comunidade, esta diocese
acredita realmente que Jesus Cristo ressuscitou? Ou diz: ‘Sim, ressuscitou’,
mas o coração está distante desta força?
Para Francisco, é através do modo como uma
comunidade testemunha Jesus que se pode analisar uma comunidade. A terceira
característica são “os pobres”. E aqui o Papa inclui outros dois pontos:
“Primeiro: como é a sua atitude ou a atitude
desta comunidade com os pobres? Segundo: esta comunidade é pobre? Pobre de
coração, pobre de espírito? Ou deposita a sua confiança nas riquezas? No poder?
Harmonia, testemunho, pobreza e cuidar dos pobres. E isso é que Jesus explica a
Nicodemos: este nascer do Alto. Porque o único que pode fazer isso é o
Espírito. Esta é obra do Espírito. É ele quem faz a Igreja. O Espírito faz a
unidade, impulsiona ao testemunho. O Espírito nos faz pobres, porque Ele é a
riqueza e faz com que cuidemos dos pobres”.
“Que o Espírito Santo – concluiu o Papa
Francisco – nos ajude a caminhar sobre esta estrada de renascidos pela força do
Batismo”.
Saudações
Decolores!