segunda-feira, 13 de maio de 2019

E. V. "Atos dos Apóstolos e a Formação das Primeiras Comunidades de Fé"


Aconteceu no dia 29 de abril, a Escola Vivencial do MCC - Setor Cabo Frio, com o diácono Arildo, com o tema "Atos dos Apóstolos e a formação das primeiras comunidades de fé". 

Deu-se início com louvor e acolhimento ao diácono que logo em seguida tomou a palavra, falando  dos mártires da igreja e também de santo Estevão e com base nos livros dos apóstolos retrata o nascimento e o crescimento da igreja impulsionada pelo poder do espírito santo e da importância do espírito santo nos atos dos apóstolos.

Os testemunhos de como o espírito santo guiou a igreja segundo a vontade de Deus frente aos desafios do cristianismo, obstáculos à frente.

"(...) estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco.”

O diácono enfatizou que a paz é algo fundamental na vida do homem, do cristão, em nossas orações pedindo a paz, paz com o próximo e paz de espírito, o restante está tudo bem.

"É essencial a gente estar vivendo a paz!" (Diácono Arildo)

Ressaltou a importância de não encontrar nos atos a perfeita narração dos fatos mas que tenha sido escrito com o intuito para fornecer uma pregação, um ensinamento para os apóstolos terem uma regra como base na evangelização, no anúncio da boa nova!

O caminho para compreender melhor esse livro é ter em vista que a igreja que está nascendo, com suas dificuldades, firmar sua origem e testemunhos, que destacam-se duas pessoas Pedro e Paulo. Até o capitulo 13 evidencia Pedro e do 15 em diante  Paulo. Falou das primeiras divergências dentro da igreja em relação as circuncisões,... e chegaram a conclusão da importância do batismo.

O diácono abordou Os Papas que já estiveram à frente da Igreja Católica.

(...) tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (...) (Mt 16)


Ao abordar as comunidades de fé é notório que Pedro foi, sem dúvida, o apóstolo mais influente nos primeiros tempos, mas Paulo, Tiago e João também tiveram um papel importante no estabelecimento do primeiro cristianismo.

A homilia do Pontífice inspirada na leitura extraída do Ato dos Apóstolos

Com base na leitura dos Atos dos Apóstolos, que descreve a primeira comunidade cristã. destacam-se três características deste grupo, que era capaz de pleno acordo no seu interior, de testemunhar Cristo fora dela e impedir que nenhum de seus membros sofresse a miséria.

“(A comunidade) ’tinha um só coração e uma só alma’. A paz. Uma comunidade em paz. Isso significa que entre eles não havia lugar para intrigas, para a inveja, para as calúnias, para a difamação. Paz. O perdão: ‘O amor cobria tudo’. Para qualificar uma comunidade cristã, devemos nos questionar como é a atitude dos cristãos. São humildes? Naquela comunidade há brigas pelo poder? Brigas por inveja? Há intrigas? Então não estão no caminho de Jesus Cristo. Esta peculiaridade é tão importante, tão importante, porque o demônio sempre tenta nos dividir. É o pai da divisão”.

Certamente naquela primeira comunidade havia problemas. O Papa citou as “lutas internas, as lutas doutrinais, de poder” que se verificaram depois. Todavia, aquele “momento forte” do início fixou para sempre a essência da comunidade nascida do Espírito. Uma comunidade concorde e, em segundo lugar, uma comunidade de testemunhas da fé, em relação à qual podemos analisar qualquer comunidade de hoje:

“É uma comunidade que testemunha a ressurreição de Jesus Cristo? Esta paróquia, esta comunidade, esta diocese acredita realmente que Jesus Cristo ressuscitou? Ou diz: ‘Sim, ressuscitou’, mas o coração está distante desta força?

Para Francisco, é através do modo como uma comunidade testemunha Jesus que se pode analisar uma comunidade. A terceira característica são “os pobres”. E aqui o Papa inclui outros dois pontos:

“Primeiro: como é a sua atitude ou a atitude desta comunidade com os pobres? Segundo: esta comunidade é pobre? Pobre de coração, pobre de espírito? Ou deposita a sua confiança nas riquezas? No poder? Harmonia, testemunho, pobreza e cuidar dos pobres. E isso é que Jesus explica a Nicodemos: este nascer do Alto. Porque o único que pode fazer isso é o Espírito. Esta é obra do Espírito. É ele quem faz a Igreja. O Espírito faz a unidade, impulsiona ao testemunho. O Espírito nos faz pobres, porque Ele é a riqueza e faz com que cuidemos dos pobres”.

“Que o Espírito Santo – concluiu o Papa Francisco – nos ajude a caminhar sobre esta estrada de renascidos pela força do Batismo”.



  
  

  
  


Saudações Decolores!