segunda-feira, 28 de março de 2011

Quaresma, escola vital de purificação

A Quaresma é o "tempo favorável" para a redescoberta e o aprofundamento do autêntico "discípulo de Cristo". Não se conhece Jesus estando "do lado de fora", mas por meio da partilha de vida: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" (Mc 8,34).

A conversão cristã, a "metanoia" evangélica, não é simplesmente uma conversão moral (embora exija isso), mas é conversão para Deus, como se revela nas escolhas messiânicas de Cristo (cf. Mt 4, 1-11), pois, do contrário, não se pensa segundo Deus, mas segundo os homens (cf. Mt 16, 21-23).

Consequentemente, no plano da vida, exige-se "aquela mudança íntima e radical pela qual o homem começa a pensar, a julgar e a reordenar a vida, movido pela santidade e bondade de Deus, como se manifestou e nos foi dada em plenitude no Seu Filho" (cf. Hb 1,2: Cl 1,19ss; Ef 1,23ss).

Assim, o cristão vive continuamente o processo de conversão, cujo princípio é o Espírito santo de Deus, recebido no batismo, "perdendo a própria vida por causa de Cristo e do Evangelho" (cf. Mc 8,35).

A Quaresma torna-se, então, escola vital de purificação e iluminação, pois vivemos as palavras de Jesus: "Convertam-se ao Evangelho" (Mc 1,15). Esta é a substância da espiritualidade quaresmal-batismal. Não estamos diante de uma simples exortação à conciliação fraterna, que também é necessária, mas, muitas vezes, ineficaz, ou de uma mudança de vida. Aqui se trata do reconhecimento e da acolhida da iniciativa de Deus, que, por amor, reconcilia-se com o mundo.

O tempo quaresmal, portanto, se torna escola vital de purificação e iluminação para todos nós, pois vivemos as palavras de Deus.

Do que você se lembra ao ouvir a palavra "escola"?

"Aprendizagem": A Quaresma é tempo de aprender.

"Merenda": O tempo quaresmal é tempo de se alimentar da Palavra de Deus, se alimentar da Eucaristia na Santa Missa.

"Prova": Quaresma também é tempo de provação e tentação.

"Professor": Jesus Cristo é o nosso modelo de Mestre, tudo o que Jesus viveu, nesse tempo, em preparação para a Pascoa, também nós somos chamados a viver. Jesus foi conduzido para o deserto pelo Espírito Santo de Deus; também nós precisamos nos deixar ser conduzidos por Ele.

"Exercícios": Não dá para viver o período quaresmal sem fazer um exercício quaresmal que nos leve ao verdadeiro arrependimento e mudança de vida.

"Escola", "estrutura física": Precisamos estar inseridos em um lugar para que a formação aconteça em nossas vidas, e este lugar se chama Igreja, comunidade.

A espiritualidade da Quaresma é caracterizada por uma atenta e prolongada escuta da Palavra de Deus, pois ela ilumina o conhecimento dos próprios pecados, chama à conversão e infunde confiança na misericórdia de Deus. O exame de consciência cristão não é um fechar-ser em si mesmo, mas um abrir-se para a palavra da salvação e para o confronto com o Evangelho.

A espiritualidade quaresmal leva-nos a viver com mais intensidade e profundidade a relação interpessoal com Deus.

Padre Donizete Heleno
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma – Tempo de Reflexão e Endireitamento das Veredas da Vida

Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem à festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.

O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração, onde devemos parar e refletir nossos atos, para rever o que não convêm com a vontade de Deus. É a chance que Deus nos dá a sermos pessoas melhores. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o "Aleluia", nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o "Glória a Deus nas alturas", para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa.

Convertei-vos e crede no Evangelho - Mc 1,12-15

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica marca para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

"A quaresma não é tempo de comemorações, festas, é um tempo de reflexão"
Padre José Augusto

Depois do carnaval, a Igreja entra em um período de silêncio e é assim que devemos estar. Em um mundo tão barulhento Deus chama o homem a silenciar. Só assim o homem tomará consciência do que ele é, e de quem Deus é.

Não podemos viver neste mundo sem caminhar para um lugar. Se não temos uma meta, passamos viver ao léu, mas São Paulo diz em sua carta que este é o tempo favorável, é preciso escutar a Deus. É tempo de escutar a convocação que Deus nos faz.

Nestes 40 dias vamos buscar voltar para Deus. Fomos criados para estarmos juntos com o Senhor, mas o mundo tem nos afastado do Senhor. E agora Deus clama: 'Volta para mim! Volta ao meu coração!'

Precisamos fazer como Davi, reconhecer o nosso erro. Esses 40 dias é tempo de reconhecermos que falhamos, erramos, mas precisamos ser melhor, precisamos clamar a misericórdia do alto. Quaresma é tempo de revisão. É tempo de perguntar: Diante do Senhor como estou? Como estou diante dos irmãos? E diante de mim mesma?

Deus mandou Seu Filho para morrer por nós. É tempo dos namorados reverem como está o relacionamento, e dos pais verem como está o tratamento com seus filhos e vice-versa.

Vivemos em uma sociedade egoísta, mas não dá para o cristão ser egoísta, pois Deus deu tudo por nós. O Evangelho diz que é preciso dar esmola. Então doe. Doe roupas e coisas simples. Oferecer o lugar no ônibus, no metrô para uma pessoa mais velha, isso é caridade. Faça este propósito. Saia de si para os outros.

Às vezes fazemos a penitência de não comer, mas também é penitência doar-se ao outro. Dar tempo ao outro.

E no Evangelho também diz: orai. Eu deixo a dica, no momento em que você estaria na internet, entre no seu quarto e reze, converse com Deus, doe um pouco do tempo que você estaria no facebook, orkut e reze. Reze com a Palavra de Deus, leia a passagem da Bíblia.

Jesus também fala no Evangelho sobre jejum. Jejum não é dieta. A dieta quem prescreve é o médico, mas o jejum é prescrito por Deus, o jejum fortalece o espírito, fortalece a carne para estar com Deus, cria-se na alma o desejo para estar com Deus.

A quaresma não é tempo de comemorações, festas, é um tempo de reflexão para estar mais com Deus. Não é tempo de comilança, mas é tempo de recolhimento. Nós mudamos o tempo da quaresma, e queremos fazer da quaresma como queremos.

Hoje quarta-feira de cinzas para lembramos que somos pó e para pó voltaremos, e ao colocar a cinza, lembre-se e preste atenção o que lhe falará o ministro.

Uma boa e santa quaresma para você!

terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz dia Internacional da Mulher – 08 de março

Gostaria de homenagear a todas as mulheres, fazendo apenas uma referencia de mulher, mulher essa, carinhosa, fiel, guerreira, amorosa entre outras, inúmeras qualidades, Maria de Nazaré.

O primeiro sacrário vivo, pois ela levou em seu ventre o Salvador.

Em Maria, quero prestar minha homenagem a todas as mulheres que se abrem à vida, que lutam para gerar vida e são capazes de morrer para que a vida possa viver. Amar Maria é amar toda mulher.

Nunca deveríamos nos cansar de olhar para Maria como modelo de toda mulher. Em Maria, virgindade e maternidade se fundem numa maravilhosa harmonia. Nela, contemplamos a maturidade afetiva que, integrada pela fé, oferece-nos um novo caminho de libertação e de alegria na própria vida.

Deus, na Encarnação do Verbo, dispensou a cooperação do homem, mas não da mulher. Essa única realidade deveria fazer exultar todas as mulheres e fazer do 'Magnificat' o seu cântico de libertação. Deus continua a olhar cada mulher com carinho e amor, como um dia olhou para a virgem Maria, chamando-a a esse grande gesto de cooperação. Enquanto houver homens e mulheres abertos ao mistério da vida, teremos a experiência do amor. Em Maria de Nazaré, a mulher assume o seu verdadeiro valor e sentido.

O mundo feminino depois do mistério da Encarnação, não será o mesmo. A mulher não foi criada nem mais nem menos importante que o homem, mas como alguém sem o qual não existe a presença da vida. Com Maria devemos aprender a respeitar a mulher e colocar-nos lado a lado na construção de um mundo novo.

No dia Internacional das Mulheres', todos os homens devem pedir desculpas a elas por não as amar como merecem, por não as respeitar e por transformá-las tantas vezes em objeto descartável, denegrindo assim a imagem da mulher. Devemos resgatar a dignidade da mulher e fazer com que ela tenha autoestima e orgulho em ser mulher.

O que mais me comove em Maria é contemplá-la grávida, carregando e gerando vida. Que toda mulher grávida possa ser sempre o símbolo mais forte da vida e encontre em todos acolhida. Quem acolhe uma mulher grávida não acolhe somente uma vida, mas duas. Que toda mulher grávida, seja quem for, sempre se sinta amada, jamais explorada.

Ave Maria, mulher cheia de graça

Que em toda mulher eu saiba contemplar a ternura de Deus;
Que em toda mulher grávida eu saiba adorar a vida;
Que em toda mulher eu possa ver alguém que me contempla;
Que eu possa lutar com toda a força para que não haja mais mulher marginalizada, sofrida desrespeitada.
Que nenhuma mulher seja obrigada a se vender e a prostituir-se para poder sobreviver...

A toda mulher, seja quem for, quero prestar a minha homenagem e pedir perdão porque nem sempre as amei nem lutei ao seu lado.

Deus abençoe cada mulher neste dia e que sejam muito felizes!

Serás sempre uma rainha, uma intercessora.
Tu és mulher, doce criatura, amor...carinho...ternura
Tu que és dar e receber, e com a mesma humildade, a todas, admiro e amo, santas criaturas, anjos de candura.

Simplesmente mulher!

Amém!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carnaval: história e atualidade

 Festa popular, o carnaval ocorre em regiões católicas, mas sua origem é obscura. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejado em todo o território nacional.

Conceito e origem. O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média.. Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.
O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval"

A própria origem do carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.

Período de duração. Os dias exatos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da Epifania, 6 de janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colônia e na Renânia, também na Alemanha, o carnaval começa às 11h11min do dia 11 de novembro (undécimo mês do ano). Na França, a celebração se restringe à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o carnaval principalmente de 6 de janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma. No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas se iniciavam em outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda. Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), quanto em Salvador (Bahia), o carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subseqüentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.
Carnaval no Brasil. Nem um décimo do povo participa hoje ativamente do carnaval— ao contrário do que ocorria em sua época de ouro, do fim do século XIX até a década de 1950. Entretanto, o carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros como por boa parte dos brasileiros, principalmente o público jovem que não alcançou a glória do carnaval verdadeiramente popular. Como declarou Luís da Câmara Cascudo, etnólogo, musicólogo e folclorista, "o carnaval de hoje é de desfile, carnaval assistido, paga-se para ver. O carnaval, digamos, de 1922 era compartilhado, dançado, pulado, gritado, catucado. Agora não é mais assim, é para ser visto".

Entrudo. O entrudo, importado dos Açores, foi o precursor das festas de carnaval, trazido pelo colonizador português. Grosseiro, violento, imundo, constituiu a forma mais generalizada de brincar no período colonial e monárquico, mas também a mais popular. Consistia em lançar, sobre os outros foliões, baldes de água, esguichos de bisnagas e limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), pó de cal (uma brutalidade, que poderia cegar as pessoas atingidas), vinagre, groselha ou vinho e até outros líquidos que estragavam roupas e sujavam ou tornavam mal-cheirosas as vítimas. Esta estupidez, porém, era tolerada pelo imperador Pedro II e foi praticada com entusiasmo, na Quinta da Boa Vista e em seus jardins, pela chamada nobreza... E foi livre até o aparecimento do lança-perfume, já no século XX, assim como do confete e da serpentina, trazidos da Europa.

O Zé-Pereira. Em todo o Brasil, mas sobretudo no Rio de Janeiro, havia o costume de se prestar homenagem galhofeira a notórios tipos populares de cada cidade ou vila do país durante os festejos de Momo. O mais famoso tipo carioca foi um sapateiro português, chamado José Nogueira de Azevedo Paredes. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foi ele o introdutor, em 1846, do hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores, em passeatas pelas ruas, como se fazia em sua terra. O zé-pereira cresceu de fama no fim do século XIX, quando o ator Vasques elogiou a barulhada encenando a comédia carnavalesca O Zé-Pereira, na qual propagava os versos que o zabumba cantava anualmente: E viva o Zé-Pereira/Pois que a ninguém faz mal./Viva a pagodeira/dos dias de Carnaval! A peça não passava de uma paródia de Les Pompiers de Nanterre, encenada em 1896. No início do século XX, por volta da segunda década, a percussão do zé-pereira cedeu a vez a outros instrumentos como o pandeiro, o tamborim, o reco-reco, a cuíca, o triângulo e as "frigideiras".

As fantasias. O uso de fantasias e máscaras teve, em todo o Brasil, mais de setenta anos de sucesso — de 1870 até início do decênio de 1950. Começou a declinar depois de 1930, quando encareceram os materiais para confeccionar as fantasias — fazendas e ornamentos –, sapatilhas, botinas, quepes, boinas, bonés etc. As roupas de disfarce, ou as fantasias que embelezaram rapazes e moças, foram aos poucos sendo reduzidas ao mais sumário possível, em nome da liberdade de movimentos e da fuga à insolação do período mais quente do ano.

E foram desaparecendo os disfarces mais famosos do tempo do império e início da república, como a caveira, o velho, o burro (com orelhões e tudo), o doutor, o morcego, diabinho e diabão, o pai João, a morte, o príncipe, o mandarim, o rajá, o marajá. E também fantasias clássicas da commedia dell’arte italiana, como dominó, pierrô, arlequim e colombina — de largo emprego entre foliões e que já não tinham razão de ser, depois que a polícia proibiu o uso de máscaras nos salões e nas ruas...
 
Carnaval com Cristo tudo haver!
Feliz Carnaval a todos!!!